segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

AMOR DISTANTE


Vivo a vida, a sonhar
Por alguém, sempre distante a amar
Quase no além, de meu pensar
Vestindo a máscara da ilusão
Vou seguindo meu caminho
Sem direção, confortando meu coração
Este pobre, sempre em desalinho
Mais uma triste desilusão
Mais uma flecha do desengano
Coração dilacerado, aos pedaços no chão
Humildemente, ajoelhada, junto os caquinhos
Suavemente... com minhas mãos
Vou colando com minhas fantasias
Justificando à ele, o coração, a ilusão
Prometendo um novo amor
Fazendo silêncio à razão
Sem verter lágrimas de dor
Sem distância a separar
Que, então será como o sonhar
Como um cavalheiro ao luar
Sem demora em arrebatar
Sem dar chance a razão
De agir com sensatez
Prometendo, ficar junto desta vez
.
Diana Lima


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