sexta-feira, 30 de maio de 2008

SAUDADE...

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Saudade...
Tantas vezes, a sinto!
Saudade de tocar o teu cabelo
Saudade do teu olhar de "menino" doce
Saudade das tuas mãos suaves, que tocam o meu rosto
Saudade do teu cheiro que me embriaga
Saudade da tua pele macia que me aquece e contagia
Saudade do teu respirar, junto ao meu ouvido
Saudade do teu abraço forte... meu porto de abrigo
Saudade do teu afago no meu cabelo
Saudade dos teus lábios(encaixe perfeito dos meus)
Saudade do teu coração em louco desvario
Saudade da tua proteção, do teu carinho
Saudade do teu sussurrar, como melodia que me embala
Saudade de ti...que num beijo teu, me cala...
.
Saudade...
.
Lucia Machado
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quarta-feira, 28 de maio de 2008

DA CHEGADA DO AMOR

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Sempre quis um amor
que falasse
que soubesse o que sentisse.
Sempre quis uma amor que elaborasse
Que quando dormisse
ressonasse confiança
no sopro do sono
e trouxesse beijo
no clarão da amanhecice.
Sempre quis um amor
que coubesse no que me disse.
Sempre quis uma meninice
entre menino e senhor
uma cachorrice
onde tanto pudesse a sem-vergonhice
do macho
quanto a sabedoria do sabedor.
Sempre quis um amor cujo
BOM DIA!
morasse na eternidade de encadear os tempos:
passado presente futuro
coisa da mesma embocadura
sabor da mesma golada.
Sempre quis um amor de goleadas
cuja rede complexa
do pano de fundo dos seres
não assustasse.
Sempre quis um amor
que não se incomodasse
quando a poesia da cama me levasse.
Sempre quis uma amor
que não se chateasse
diante das diferenças.
Agora, diante da encomenda
metade de mim rasga afoita
o embrulho
e a outra metade é o
futuro de saber o segredo
que enrola o laço,
é observar
o desenho
do invólucro e compará-lo
com a calma da alma
o seu conteúdo.
Contudo
sempre quis um amor
que me coubesse futuro
e me alternasse em menina e adulto
que ora eu fosse o fácil, o sério
e ora um doce mistério
que ora eu fosse medo-asneira
e ora eu fosse brincadeira
ultra-sonografia do furor,
sempre quis um amor
que sem tensa-corrida-de ocorresse.
Sempre quis um amor
que acontecesse
sem esforço
sem medo da inspiração
por ele acabar.
Sempre quis um amor
de abafar,
(não o caso)
mas cuja demora de ocaso
estivesse imensamente
nas nossas mãos.
Sem senãos.
Sempre quis um amor
com definição de quero
sem o lero-lero da falsa sedução.
Eu sempre disse não
à constituição dos séculos
que diz que o "garantido" amor
é a sua negação.
Sempre quis um amor
que gozasse
e que pouco antes
de chegar a esse céu
se anunciasse.
Sempre quis um amor
que vivesse a felicidade
sem reclamar dela ou disso.
Sempre quis um amor não omisso
e que suas estórias me contasse.
Ah, eu sempre quis uma amor que amasse
.
Elisa Lucinda
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terça-feira, 27 de maio de 2008

DAR NÃO É FAZER AMOR

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Dar não é fazer amor.
Dar é dar.
Fazer amor é lindo, é sublime, encantador, é esplêndido.
Mas dar é bom pra cacete.
Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca...
Te chama de nomes que eu não escreveria...
Não te vira com delicadeza...
Não sente vergonha de ritmos animais.
Dar é bom.
Melhor do que dar, é só dar por dar.
Dar sem querer casar...
Sem querer apresentar para mãe...
Sem querer dar o primeiro abraço no Ano Novo.
Dar porque o cara te esquenta a coluna vertebral...
Te amolece o gingado...
Te molha o instinto.
Dar porque a vida é estressante e dar relaxa.
Dar porque se você não der para ele hoje,
vai dar amanhã, ou depoisde amanhã.
Tem pessoas que você vai acabar dando, não tem jeito.
Dar sem ouvir promessas, sem esperar ouvir carinhos,
sem esperar ouvir futuro.
Dar é bom, na hora.
Durante um mês.
Para os mais desavisados, talvez anos.
Mas dar é dar demais e ficar vazio.
Dar é não ganhar.
É não ganhar um eu te amo baixinho perdido no meio do escuro.
É não ganhar uma mão no ombro quando o caos da cidade parece querer te abduzir.
É não ter alguém para querer casar,
para apresentar para mãe,
para dar o primeiro abraço de Ano Novo
e para falar:“Que que ce acha amor?”.
É não ter companhia garantida para viajar.
É não ter para quem ligar quando recebe uma boa notícia.
Dar é não querer dormir encaixadinho...
É não ter alguém para ouvir seus dengos...
Mas dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito.
Mas dê mais ainda, muito mais do que qualquer coisa,
uma chance ao amor.
Esse sim é o maior tesão.
Esse sim relaxa, cura o mau humor,
ameniza todas as crises e faz você flutuar.
Experimente ser amado...
.
Luiz Fernando Veríssimo
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domingo, 25 de maio de 2008

TUA VONTADE

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Tua vontade...
de estar dentro de mim...
num momento somente para perder-se assim
.
O calor invadindo nós dois...
antes, durante e depois
.
Vontade de sentir o gosto...
do teu corpo no meu...
da tua língua a me conhecer...
sempre, até o amanhecer
.
Desejo de fazer loucuras...
minhas mãos nuas a te procurar...
minha boca quente sempre a te sugar
.
De nada mais ouvir...
a não ser nossos gemidos de prazer...
na mais louca vontade de querer
.
Sinto tua vontade sim...
de fazer amor num pedido...
de ficar em mim escondido
.
Enquanto entre línguas...
bocas... suores... tremores...
descobertas... eu aberta...
recebendo este gozo latente...
guardado ficará na mente...
para que momentos mais tarde...
você deseje novamente...
iniciar tudo outra vez...
descobrindo coisas que somente a gente fez
.
Lu@
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sábado, 24 de maio de 2008

SONHEI COMIGO

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Sonhei comigo
esta noite
Vi-me ao comprido
Deitada
Tinha estrelas
nos cabelos em meus olhos
madrugadas
Sonhei comigo
esta noite
como querias
er sonhada
Senti o calor da mão
percorrendo uma guitarra
De loge vinha um gemido
uma voz desabalada
Havia um campode trigo
um sol forte
me abrasava.
E acordei
meio sonhando
procurando
me encontrar
Quando me vi
ao espelho
era teu
o meu olhar.
.
Eugênia Tabosa
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sexta-feira, 23 de maio de 2008

AMAR DENTRO DO PEITO...

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Amar dentro do peito uma donzela;
Jurar-lhe pelos céus a fé mais pura;
Falar-lhe, conseguindo alta ventura,
Depois da meia-noite na janela:
.
Fazê-la vir abaixo, e com cautela
Sentir abrir a porta, que murmura;
Entrar pé ante pé, e com ternura
Apertá-la nos braços casta e bela:
.
Beijar-lhe os vergonhosos, lindos olhos,
E a boca, com prazer o mais jucundo,
Apalpar-lhe de leve os dois pimpolhos:
.
Vê-la rendida enfim a Amor fecundo;
Ditoso levantar-lhe os brancos folhos;
É este o maior gosto que há no mundo.
.
Manuel Maria Barbosa du Bocage
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terça-feira, 20 de maio de 2008

ESCRAVA



Teu amor me fez escrava de teus desejos

Acorrentada à doce paixão de te querer

Serviçal mais prendada por teus beijos

Submisso brinquedo do teu prazer.

.
Teu amor marcou meu corpo a ferro e fogo

Açoitou-me em carícias torturantes

marrou-me e vendou-me no teu jogo

Extraiu de mim centelhas faiscantes.

.
Teu amor lanhou-me o peito em carne viva

Deixando o seio teso, o ventre em brasa

Extenuada, por mucamas recolhida

Fui morar na senzala de tua casa.

.
Teu amor, cruel feitor, prendeu-me ao tronco

Castigando-me, impiedoso, a ousadia

De tentar sobreviver sem teus encantos

De sonhar fugir dessa prisão um dia.

.
Teu amor, enfim, me libertou a alma

Alforriou meus sofrimentos nesse encontro

Tornou-me livre, santa, bela, calma

Fez de mim senhora, rainha de teu quilombo.

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Lilian Maial

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segunda-feira, 19 de maio de 2008

FAÇAMOS UM TRATO ESTA NOITE...

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Façamos um trato esta noite...
não sejamos tão realistas.
Você geme e suspira,
eu ouço
enquanto minha boca te explora como louco
flutuando em luas surrealistas.
.
Façamos um trato esta noite...
efêmera é esta carne que nos lacra.
O tempo pára enquanto te despes.
O mundo desaba quando te vestes.
Ama-me antes que o pudor te rasgue como faca.
.
Façamos um trato esta noite...
as lágrimas são cristais do coração.
Eu sinto o fel em teus lábios maculados.
Vejo o abismo de teus olhos mascarados
que se escondem atrás de tormentos vãos...
.
Façamos um trato esta noite...
não adianta fugir da própria vida !
Ainda temes a flor pelos espinhos.
Ainda crês que terminaremos sozinhos.
E o amor é não mais que uma mentira.
.
Façamos um trato esta noite...
prometo te convencer na quietude
que o amor ideal é ao desfolhar dos dias
a felicidade nublando nosso ódio
e ter consigo sempre esta virtude.
.

Anjo Hazel
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domingo, 18 de maio de 2008

A LINGUA LAMBE

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A língua lambe as pétalas vermelhas
da rosa pluriaberta; a língua lavra
certo oculto botão, e vai tecendo
lépidas variações de leves ritmos.
E lambe, lambilonga, lambilenta,
a licorina gruta cabeluda,
e, quanto mais lambente, mais ativa,
atinge o céu do céu, entre gemidos,
entre gritos, balidos e rugidosde leões na floresta, enfurecidos.

Carlos Drummond de Andrade
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sábado, 17 de maio de 2008

DÁ UM ARREPIO

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Dá um arrepio no corpo
Sua voz em meu ouvido
sussurrando
Suas mãos por entre minhas pernas
Seu cheiro
.
Dá um arrepio sua boca em meu pescoço
Seus sonhos
Seu desenfreado pensamento
.
Dá um arrepio saber que me amas
Pelo fato de que eu também o amo
.
Arrepia-me a possibilidade de um dia ser tua
E de seres meu
.
Fico toda arrepiada só em saber que você existe.
.
Lu Rosário.
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sexta-feira, 16 de maio de 2008

INCANDESCENTE

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Gosto de te sentir louco
De te deixar insano de desejo.
Gosto!
.
Gostava de te deixar alucinado
Com meus lábios em teu corpo
Numa dança sensual e erótica.
Gostava…
.
Gostava de mordiscar tua pele
Sentir o seu odor…
degustar o seu sabor.
Gostava…
.
Gostava de ouvir teus sussurros
Da música dos teus gemidos
Em meus ouvidos.
Gostava…
.
Gostava do teu toque suave e atrevido
Em meu corpo ardente.
Gostava…
.
Gostava de sentir tuas mãos e lábios
Percorrendo em doces carícias minhas costas.
Gostava…
.
Gosto de te sentir fervente.
Incandescente …
Gosto!
.
Chinezinha
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quinta-feira, 15 de maio de 2008

AMANTE MEU

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Te quero amante.
Num desvairado sentir
Quero teu corpo,
Num perfeito encaixe
Seremos um só
No ir e vir de corpos,
Que se encontram
Interagem numa perfeita
E total sincronia
Neste ritmo frenético
Onde emanações e desejos
Se completam
Nesta desvairada paixão.
De desejos a serem saciados
Num total encanto
Nesta magia que encanta
Vem amante meu
Vem saciar meu desejo
.
Marici Bross
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terça-feira, 13 de maio de 2008

AH! ESSE HOMEM

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Ah! esse homem. Que me toca os seios,
Como um beija-flor toca, no jardim, as flores,
Arrepia-me despertando antigos devaneios,
De mãos no meu corpo em longos passeios.
.
Ah! esse homem. Que me cobre de beijos,
Que deixa marcas denteadas nos meus braços,
Expõe minha anatomia nua sem segredos,
Como se fosse um quadro de célebre pintor,
.
E a mira com olhos de sol coruscante,
Incendeia a tela com seu fogo sagrado,
Remexe a lava, no fundo, adormecida,
Do vulcão dos meus profundos desejos,
.
Fazendo explodir em mim a mulher plena,
A amante ardente de gestos delicados,
Que pouco se importa com os espinhos,
Para ser a dona dos seus carinhos.
.
Ah! Esse homem.
.
Maria Hilda de J. Alão
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segunda-feira, 12 de maio de 2008

GOSTARIA

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Gostaria de sentir o perfume do seu corpo,
a pureza de seu cheiro.
Gostaria de sentir o seu corpo quente,
fazendo o meu pegar fogo.
Gostaria de sentir suas mãos suaves,
alisando todo o meu corpo.
Gostaria de sentir seus beijos doces,
deixando o gosto do mel em minha boca.
Gostaria de sentir seu coração,
batendo forte por mim.
Gostaria de sentir seu rosto,
de sentir você...
.
Maria Clara Oliveira
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sábado, 10 de maio de 2008

ANTES DE SER MÃE



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Antes de ser mãe,
eu fazia e comia
os alimentos ainda quentes.
Eu não tinha roupas manchadas,
tinha calmas conversas ao telefone.
.
Antes de ser mãe,
eu dormia o quanto eu queria,
Nunca me preocupava c
om a hora de ir para a cama.
Eu não me esquecia de escovar
os cabelos e os dentes
.
Antes de ser mãe,
eu limpava minha casa todo dia.
Eu não tropeçava em brinquedos
e nem pensava em canções de ninar.
.
Antes de ser mãe,
eu não me preocupava:
Se minhas plantas eram venenosas ou não.
Imunizações e vacinas então,
eram coisas em que eu não pensava.
.
Antes de ser mãe,
ninguém vomitou e nem fez xixi em mim,
Nem me beliscou sem nenhum cuidado,
com dedinhos de unhas finas.
.
Antes de ser mãe,
eu tinha controle sobre a minha mente,
Meus pensamentos,
meu corpo e meus sentimentos,
e dormia a noite toda.
.
Antes de ser mãe,
eu nunca tive ques
egurar uma criança chorando,
para que médicos pudessem fazer testes
ou aplicar injeções.
.
Eu nunca chorei olhando pequeninos olhos que choravam.
Nunca fiquei gloriosamente feliz com uma simples risadinha.
Nem fiquei sentada horas e horas
olhando um bebê dormindo.
.
Antes de ser mãe,
eu nunca segurei uma criança,
só por não querer afastar meu corpo do dela.
Eu nunca senti meu coração se despedaçar,
quando não pude estancar uma dor.
.
Nunca imaginei que uma coisinha tão pequenina,
pudesse mudar tanto a minha vida
e que pudesse amar alguém tanto assim.
E não sabia que eu adoraria ser mãe.
.
Antes de ser mãe,
eu não conhecia a sensação,
de ter meu coração fora do meu próprio corpo.
Não conhecia a felicidade de alimentar um bebê faminto.
Não conhecia esse laço que existe entre a mãe e a sua criança.
E não imaginava que algo tão pequenino,
pudesse fazer-me sentir tão importante.
.
Antes de ser mãe,
eu nunca me levantei à noite toda ,
cada 10 minutos,
para me certificar de que tudo estava bem.
Nunca pude imaginar o calor, a alegria,
o amor, a dor e a satisfação de ser uma mãe.
.
Eu não sabia que era capaz de ter sentimentos tão fortes.
Por tudo e, apesar de tudo, obrigada Deus,
Por eu ser agora um alguém tão frágil e tão forte ao mesmo tempo.
Obrigada meu Deus, por permitir-me ser Mãe!
.
(Uma mãe)

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quarta-feira, 7 de maio de 2008

PRINCÍPIO

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E ele nu na lividez dos lençóis
Completamente nu
Despudoradamente nu.
E ela reverente ante a nudez
Venerando-o
Contemplativa
Sôfrega de
Gulosa de corpo.
Falou-lhe numa língua feita de gestos
Cheiros e sabores.
E a língua era a língua que falava
E a língua era língua que criava
E despertava novas palavras
Novos odores
Novos cheiros
Novos sabores.
E ele quieto de tão vivo
Quieto de tão atento
Ansioso de ouvir
Ávido de saber.
Despudoradamente nu
Deslumbrantemente corpo
Beijou dele o nome antes de o beijar
Enrolou-o na
E deu-lho.
E dando-lhe o nome tornou-o eterno
Nova palavra
Novo verbo
E princípio.
.
Encandescente

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segunda-feira, 5 de maio de 2008

FENÔMENO

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Minha cabeça é um tornado
Sai rodopiando, levantando tudo,
Destrói e fascina
Atrai e assusta.
.
Meu coração é um maremoto
Revolto, desobediente,
Faz com que as ondas açoitem
O que antes eram carícias na areia.
.
Meus olhos são tempestade
Crispam as ondas, balançam os barcos
Respingam gotas de dor
Rolam lágrimas sobre o oceano.
.
Meu corpo é um terremoto
Que treme todo ante suas revelações
Abre fendas ante sua surpresa
Revira os campos em busca de você.
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Minhas mãos são raios
Que enviam lâminas cortantes,
Choques eletrizantes,
E clareiam a noite de seu céu.
.
Minhas entranhas são vulcões
Que derramam lava incandescente
Que fazem um trajeto de calor
E incendeiam sua brasa viva.
.
Nosso mundo é a aurora boreal
Onde o amanhecer é eterno
Onde o encontro é definitivo
Onde eu e você caminhamos lado a lado.
.
Lilian Maial
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sexta-feira, 2 de maio de 2008

ABSURDAMENTE

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Despejo aqui palavras de amor.
Se as palavras fossem água
Ter-te-ias já afogado,
Se fossem estrelas
Terias sempre o dia.
Escrevo aqui palavras absurdas.
Absurdamente grandes
Absurdamente apaixonadas
Absurdamente arrebatadas.
Quem sabe não te arrebatem
Não te elevem
E navegues essas águas
E cavalgues essas estrelas
E venhas matar-me a sede
E acender o dia em mim
.
Encandescente
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