terça-feira, 21 de junho de 2011

COSTELA DE EVA


Detesto homem afoito, ou sem cuidado e espera.

Melhor o que se empolga e esquece, em mim, da vida,

Entende haver nos corpos cura e a despedida,
A glória, a derrocadam a paz que desespera.

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Turvar-lhe o pensamento, abrir-lhe uma cratera,

Na mente, à exaustão! Depois dar-lhe a acolhida
Pequena concessão, quimera prometida,

Fazer de nós o ungento, o altar que o amor venera.

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Há calma e descoberta, anseio curioso,

Centímetro de oferta, enlace temeroso,

Num átimo de fé, tortura e paraíso.

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Difícil segurar, não permitir o espasmo!

Tão certo quanto o fim: teu riso e teu sarcasmo,

Mais justo conceder o osso sem juízo!
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Lilían Maial
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4 comentários:

Val Cruz disse...

Olá! Vi seu comentário aqui na sua página sobre o gosto por poesia sensual, também gosto, na verdade, amo poesia de um modo geral. Quando tiver um tempinho passa lá pra me fazer uma visita.

Beijos!!

Everson Russo disse...

Nada melhor do que a serenidade do amar,,,do fazer amor....um belo final de semana...beijo.

CÉU ROSÁRIO disse...

Um Feliz Natal e Um Ano Novo Magnífico!
A todos os Amigos do Toque de Midas, o meu
eterno agradecimento pelo vosso carinho e amizade.


Volto breve, a partir de Janeiro estarei por aqui
a visitar todos os que muito estimo


Bom Ano 2012


Abraços

Dylan Forrester disse...
Este comentário foi removido pelo autor.