Deixa que eu tire tua roupa
Que eu te banhe
Que eu te seque.
Deita teu cansaço no meu colo
Deixa que eu te abrace
E te adormeça...
E povoe teus sonhos
Com música, com pés descalços
Com pernas te dando guarida.
Deixa que eu te cubra de carinho
E te observe adormecido
E, que por mais não poder conter-me,
Deixa que eu te acorde
E sopre palavras em teu ouvido
(Doces obscenidades).
Deixa que eu te deixe morto de vida.
Deixa que eu te traga claridade
E te afaste das coisas mundanas.
Deixa que eu te roube o ar
E que explore teu corpo
E que invada tua alma
E que te deixe em chamas.
Deixa!
Vais deixar?
.
Tania Lima
4 comentários:
DEixa, deixa. Esse e um poema inspirado e brilhante. Adoro o seu romantismo.
Belo poema!
Romantico, ousado, sensivel!
Parabéns!
Gilberto
Nel mezzo del cammim
real hots..
thanks keep blogging..
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