Aconchegar-me em seu peito,
como se protegido por asas, eu quero.
Faz frio, a noite é abissal e ameaçadora,
mas seu braço é todo suavidade e acolhimento.
.
Deixa-me ficar assim como forasteiro
encolhido entre lenha, fogões e cinzas,
sonhando com dias de caminhos percorridos.
.
Prometo não volver meu olhar ao seu,
ficarei quietinhao na amplidão da madrugada,
no líquido dos sonos,
respirando à beira dos segredos,
indiferente a eternidade que rola
nas cachoeiras do céu.
.
Tudo o que peço é ficar aqui
próximo do coração e da alma,
acariciando com mãos de esquecimento
a maciez do repouso.
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Zeca Corrêa Leite
2 comentários:
Que tiernos versos.. excelentes..
Un beso
Un abrazo
Saludos fraternos.
Que tengas un buen fin de semana..
Essa e a malhor maneira de repousar! Que lindo!
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