Toda vez que amanheço
de porre, sem ter bebido,
é prenuncio de tempestades.
Os calos não doem
com a mudança do tempo,
mas meu coração dispara
e o olfato fica mais aguçado
que faro de perdigueiro.
Nestas horas,
não adianta ninguém me dizer
que "viver é experimentar",
porque o máximo que eu consigo
é avaliar as avarias
causadas pelos arpões.
.
Leila Míccolis
5 comentários:
Eu hoje tambem estou de porre sem ter bebido. Eta, vida desalmada! Gostei do poema sobremaneira. Exprime exactamente o que eu sinto agora!
Hermoso poema.. me gusta perderme en tus versos..
Un beso
Un abrazo
Saludos fraternos.
Muito lindo o teu blog,fantástico!!!
Parabénsssssssssssssssssss
Beijos
Bom dia!!!!
Bjsssssssssssssssssssssssssssssss
Oi Sil,
Sei o que é isso, principalmente na tpm...rs
Beijos e um final de semana muito bom para você,
Ana Lúcia.
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